sexta-feira, outubro 10, 2008

tristeeeeeza tem fim.... felicidade não...


- você é feliz toda hora?
- não, mas tem várias horas que eu sou feliz por completo

as vezes tem hora que eu tô tão feliz que parece que eu vou explodir, ou sair correndo, gritar sei lá.
(ouvindo Snow Patrol e The Fray)

Hoje, dia 10 de outubro, é o dia do aniversario de alguém que já foi bem mais que um amor pra mim.

Acho que os anos que passei com ela foram mais intensos da minha vida, os mais confusos, os mais inseguros e foram aqueles nos quais eu me perdi e perdi a segurança que tinha em mim. Mas também foram quase dois anos de aprendizado, de pisadas na bola, de experiências novas e de mta, mas mta mentira mesmo. E eu não me orgulho disso.


Fato é que esse meu ‘casamento’ acabou já faz mais de um ano e ate hoje não me considero 100% recuperada. Acho que essa historia funciona comigo como um ex-drogado funciona com a dependência: vivendo um dia de cada vez e me esforçando para não cair em tentação.

E é engraçado como o mundo conspira para fazer lembrar certas coisas em certas datas.


Tem 2 meses que penso diariamente no dia de hoje, no ‘dar ou não parabéns’... Mas hoje, justamente hoje, eu não lembrei disso. Não pensei quando acordei, e só lembrei quando vim trabalhar, porque tocou no radio do carro q estava uma musica q era ‘nossa’.

Eu tentei, por um momento, resgatar a sensação que tinha quando ouvia essa musica ao lado dela. Não consegui. Mas ficou estampado na minha cara que ‘August Day Song’ era algo bem maior pra mim q simplesmente uma baladinha fofa.

‘Não, não precisa mudar. Apesar de tudo, eu gosto dessa música’, eu disse.


Enfim, nem sei bem porque comecei a escrever isso... Acho q queria de algum jeito entender o q sinto por ela hoje, porque a necessidade de dar parabéns para alguém que eu não conheço mais, que não converso desde janeiro, que um dia foi o centro do meu mundo e hoje eu não sei em que lugar do mundo está.


.....


Bom, é isso. Um post dor de cotovelo de alguém que, depois de 1 não e 3 meses, ainda passa por uns perrengues. Mas que pode dizer de boca cheia que aprendeu a lição.


quinta-feira, outubro 09, 2008

sempre a essa hora tem me dado uma coisa, tipo, um tremelique, uma vontade de comer alguma coisa que nunca vai me saciar, aí eu penso em beber mas também não quero, se me dessem cigarros eu fumaria, mas não é isso. não é isso. é aquela história de procurar as coisas nos lugares errados, mas eu to conseguindo manter em mente que se não é lá que eu vou achar, eu nem vou procurar.

o tempo me deu algo que é óbvio que só ele daria, mas que eu nunca tinha me dado conta: o distanciamento dos fatos. distante dos fatos, a gente pensa melhor. de cabeça fria, a gente compreende coisas que no calor do momento nunca seria possível.

e agora, o que fazer com tudo isso que eu tive, e não mais me pertence? estou tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser - se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele. (c.l. - paixão segundo gh)

e o que fazer com isso? escrever um livro, compor uma música, pintar um quadro, editar uma vinheta, passar pra frente, inventar um folclore, filosofia de vida, ou, simplesmente continuar, andar pra frente, mei sinuosa, as vezes desequilibrando e esbarrando pelos cantos, as vezes bêbada, as vezes sóbria, as vezes dando uma voltadinha pra trás pra depois tornar a ir pra frente. as vezes triste, mas na maioria das vezes feliz.

uma alegria difícil; mas chama-se alegria (c.l. de novo)

alguém me recomenda um livro bom de ler? será que já é a minha hora do cortazar?
[fábula pós-moderna]

era uma vez uma menina que trabalhava como produtora de conteúdo num site de vídeos da internet.

aí um dia deram uma câmera e um microfone na mão dela, e deram uma missão: “menina, grava aí um depoimento do truta diretor de cinema e faz uma vinhetona from hell”.

então a menina foi. pegou a câmera, o microfone direcional, sua mochilinha e começou sua peregrinação.

ela encontrou o diretor, ele estava super feliz, e falou coisas muito legais. fizeram a gravação e foi tudo lindo. a menina foi embora sorrindo, com a certeza que tinha um material precioso debaixo do braço.

chegando na produtora a menina foi toda feliz descarregar o material no computador. ligou seu mac, ligou o player no seu computador, e foi lá, toda lampeira, ver o material que tinha deixado-a tão feliz.

ela colocou a fita no player, abriu o final cut e começou. primeira vez.... erro. calma. segunda tentativa: erro. terceira: erro. nem a imagem aparecia. ou quando aparecia, aparecia toda errada, distorcida, feia, horrorosa, sem som. a menina começou a se desesperar. quarta, quinta, sexta tentativa. todas infelizes. já molhando o teclado de tanta tristeza, com a certeza que todo seu material estava perdido, e que não adiantava, toda felicidade era efêmera e cheia de truques, ela resolveu olhar a câmera, ver o que poderia ter acontecido.

silêncio. momento de tensão.

- oi, gustavo, a sua câmera grava em PAL?
- é sim.
- ah tá. brigada.

- oi, player, você aí mesmo, que está ligado no computador, você é NTSC?
- sim, sou sim, veja escrito em letras garrafais bem no lugar onde você pôs a fita.
- ah, verdade. ok player, obrigada.


moral da história: não adiantar tentar capturar um vídeo PAL com um player NTSC.


e isso, amiguinhos, vale para várias coisas na vida, ok? por isso é uma fábula.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Às sete da noite são horas de achar que tudo vai melhorar logo, às oito e meia de perceber que nada mudou. Terças feiras a gente conta as semanas de quando o telefone não tocou, domingos a gente conta as semanas e ponto. Dia primeiro a gente conta já dois outubros em que eu não sei mais quem sou, no fim do ano a gente soma mais quantas vezes não ganhamos na sena, amanhã não vou contar quantas vezes desligarei o despertador antes de me levantar.

[citando lucas lui - agentelaranja.blogspot.com]

é foda como sempre essa hora da noite me bate um não sei que lá que não me deixa ir dormir, mesmo que eu esteja cansada.

não vou escrever mais pra não estragar.

saci, vamo beber esse finde, tô com saudadi de vc.
ando seca de palavras. só escrevo posts de bobagens. estou numa fase de.... limbo? linguístico. me dedicando a outras coisas, tipo a vetorizar pintinhos no illustrator ou procurando as coisas que eu perco por aí.

mas, tenho uma ótima dica (bobagem, claro) pra você aí de casa, gatinho, gatinha, que está a toa na internet: a rosa tortuosa (http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=3027096244015220485) (oi, eu sou o festival do minuto no orkut, facebook, twitter, myspace, multiply, ADD EU, BEIJÃO)

o que é essa pessoa gente? É SIMPLESMENTE A PERSONAGEM QUE INVENTOU A EXPRESSÃO PIAR DE LOCA. agora se eu pio de loca toda 5º, A CULPA CERTAMENTE EH DELA. ela é tipo, a personagem mais non sense que existe. tem algumas coisas que me fazem rir sozinha na rua e essa é uma delas. se algum dia eu tiver rindão sozinha na rua, ou devo estar pensando no olho manco na aline, ou na rosa tortuosa fazendo um birinaitizinho ou devo estar chapada mesmo, aí é melhor deixar quieto. hahahaha

bom, acho que só vendo mesmo para entender.



se eu fosse vocês eu colocava no you tube ROSA TORTUOSA e via todos os vídeos. e me permitem, sugiro http://www.youtube.com/watch?v=N9T7ykjh6TA

bisappelle moi, que ainda é horário de silviço e eu só tô enrolando, essa é a grande verdade.