quarta-feira, dezembro 15, 2004

things i once thought unbeliaveble im my life have all taken plaaaaace

and i feel like some bird in paradise, my bad fortune slipping away

everybody got something good to say

o que foi o show fa pj!!!
e pq esses ingleses sao tudo encrenqueiro?? nunca vi!!! bebem bebem bebem e brigam!! perto deles a gente eh uma tranquilidade so... e bebe 1 decimo do que eles bebem... eles pegam 3 garrafas de uma vez so... TUDO BEM QUE EH CARLSBERG, mas perai...

ela eh tao magrinha... e danca o show inteiro... performances loucas. acho q ela eh louquinha de verdade... hahaha... tipo, parece q ela representa cada musica... como se fosse uma historinha... sem explicacao de como eh bom!!!

terça-feira, dezembro 07, 2004

"eu sou total a favor do nudismo desnecessario"

[retirado da colecao "frases de gente sem nocao"]


sábado, dezembro 04, 2004

[boa acao de natal]

- vamos fazer algo bonito no natal
- vamos!
- comprar rosas e distribuir pros homeless
- comprar comida ne. rosas q q adianta rosa pra homeless?
- é, melhor né? hahaa
- tá, um saco de arroz e uma rosa, pronto. eu quero fazer amizade com todos. vamos levar os homeless pro pub e pagar varios pints pra eles
- E COMPRAR VARIOS MACOS DE CIGARROS PRA ELES
- nao, cigarro é o olho da cara!!!!!!!!
- pint tb!!
- mas pelo menos a cerveja faz eles esquecerem dos problemas, o cigarro nem dá onda. vamos dar maconha entao




sábado, novembro 20, 2004

agora esse blog tem arquivos, como todo blog normal.

esta do ladinho, ai na parte verde.

/archives

(sim, agora o link funfa)

sexta-feira, novembro 19, 2004

o sonho: uma caixa de 20 carlsbergs por 6 libras. uma balada legal. ponto.


quinta-feira, novembro 11, 2004

"how i do love london"

ja diria a poetisa (hahaha) alanis morissette

so que ela tinha dinheiros. eu nao. hahahaha

coisas que me fazem essa cidade

* tomar cappuccino (de gratis do mcdonalds) no onibus vermelho, indo trabalhar
* chegar em piccadilly circus a noite e ver um trilhao de pessoas diferentes, de lugares diferentes, falando linguas diferentes.
* tomar vodka no parque a noite tremendo de frio.
* conhecer pessoas novas, diferentes.
* tirar ferias da minha propria vida.

domingo, outubro 31, 2004

[like bandini looking for camilla]

Let's all go downtown
I got friends doing nothing but hanging around...
well I feel like there's something I could be missing
You know you look alright
You got cheap shoes, a Malibu, and big public fights
Well, there's no one else I would rather be kissing

quinta-feira, outubro 28, 2004

[leicester, the rat]

Leicester was his name. He was living in the underground. In picadilly circus station, to be more especific. His white fluffy fur was black of dirty and dust. Someday he thought "this life is not good enough for me. people came here everyday and stay only like 10 minutes and they have the guts to look at me like i was the stranger. like i was the desease, the symbol of poverty and desgrace. i live here, i rule this place. i have a home, i have food. i have the right to look at them and tell them that they are the symbol of desgrace and poverty, with their white fluffy fake fur".

So, one day he tied himself on the tracks and waited for the train. Some people saw it, but no one said anything.

terça-feira, outubro 19, 2004

[contos do metrô - 1. são paulo]

* não-ficção *

- O fim de semana passa rápido né? Quando a gente vê já passou...
- ....
- A gente leva a mala pesada de livro paea estudar e quem disse que estuda?
- (silêncio)
- Antes eu viajava de carro, mas aí aumentou a faculdade e já viu...
- (ainda silêncio)
- Ainda mais que tem 7 pedãgios no caminho
- (silêncio)
- Aonde você mora?

* ficção *

- Filhote, o que te interessa aonde eu moro? Alías, o que ME interessa se seu fim de semana é curto ou não, se a grana tá curta ou não sei lá o que? Olha bem pra minha cara, por acaso é a cara de alguém que tá afim de papo? Por acaso eu respondi algum dos comentários que você fez? Então se liga, né, meu bem! É porque eu não tô afim de conversa! Sacou? Fez o link? Ou tudo que você quer é um vulto para monologar? Maldita necessidade de falar. Eu estou aqui no meu devaneio, no meu silêncio e você não tem o direito de invadi-lo com suas palavras insonsas! Que mania as pessoas tem de falar, falar, falar... nunca te ocorreu que talvez não queiram ouvir? Nunca? Pois é, pense nisso. Agora me dá licensa que eu vou voltar aos meus pensamentos, tá?
- Mas... desculpa, eu só quis puxar papo para...
- Ah ah ah!! Não acabamos de conversar sobre isso?? Não quero ouvir o que você tem pra dizer.
- Nossa, moça...
- Ehhh, mas então? Vou ter que trocar de lugar porque tu não cala a boca? Pelamor hein! Cada um que me aparece...
- ... (silêncio)
- Acho bom mesmo.

sábado, outubro 09, 2004

i can't believe life's so complex, when i just wanna sit here and watch you undress

this is love, this is love, that i'm feelling

(essa musica resume coisas grandes em poucas palavras)

domingo, outubro 03, 2004

[cardápio]

café da manhã
- leite batido com banana

almoço
-strogonoff GELADO batido no liquidificador com arroz GELADO

janta
- pão batido no liquidificador com queijo e presunto. e um pouco de leite e manteiga.

variações do cardápio
- pizza GELADA batida no liquidificador
- sopas GELADAS

isso q dá tirar os 4 cisos. bem feito.

quinta-feira, setembro 23, 2004

As luzes amarelas do Vale do Anhangabau me entreem. Não consigo passar esses dias sem um friozinho na barriga, uma perspectiva interessante dos dias que virão. Será tudo isso um sonho? E as coisas vão acontecendo assim, atropeladamente. Às vezes não durmo, às vezes durmo demais. Mas nunca paro de pensar. E sentir. A brisa morna do verão chegando me faz bem. Mesmo esses bichos chatos que ficam rondando no ar. É findo o inverno. Ah! E que venha o verão com toda força. Só é uma pena que eu não vou estar aqui para ver. Mas vou estar sorrindo, lá daquela ilha distante. Seu moço da imigração, pode acreditar, não quero ficar no seu país para sempre não. É porque o senhor nunca sentiu aquele sol quente de manhã, te convidando a sair de casa e ver as coisas lá fora, por isso que o senhor acha que eu vou querer ficar aqui pra sempre. O senhor não conhece aquelas pessoinhas que eu conheço. Porque se conhecesse, teria a certeza que eu vou voltar. Só vou dar o ar da minha graça por aí.

Tem dias que eu acho que vai tudo dar certo, tem dias que eu tenho medo. E tudo passa tão devagar, eu esmiuço os dias em minutos segundos centésimos de segundos. Em planos e hipóteses, teorias e práticas. Me sinto estranha com a sensação do incerto. Não como se fosse uma vida sem rumo, mas como se fosse uma surpresa. E eu vou mergulhar de cabeça nisso que eu ainda não sei o que é, mas escolhi ter. Ainda estou como alguém que não sabe nadar a beira da piscina, enrolando para entrar. Mas quando me jogarem na água, aí eu vou ter que aprender a nadar. Tô achando ótimo.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Porque, se vc não encontrar sua metade da laranja, não desanime! Procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga, gelo... E seja feliz!!!!

oh yeah!

sábado, setembro 11, 2004

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca temeu
Uma consulta dentária,
Passar atestado de otária
Ou a incontinência urinária?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan pra dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com o marido da melhor amiga,
Com a sogra morta, estendida,
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em zunir uma panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Pra ter a perna depilada,
Pra aturar uma empregada
Ou pra trabalhar menstruada?

Que mulher nunca transou
Uma onda natureba,
Escondendo uma pereba
Ou com o dono de uma jeba?

Que mulher nunca gozou
Pensando que era amor,
Dentro de um elevador
Ou com a ponta do indicador?

Que mulher nunca riu
Com o dente sujo de feijão,
De um bobo com o pau na mão
Ou só por obrigação?

Que mulher nunca perdeu
A compostura no trabalho,
Uma festa por um jogo de baralho
Ou uma amiga por um caralho?

Que mulher nunca dormiu
Sem tirar a maquiagem,
Ouvindo muita bobagem
Ou no meio de uma sacanagem?

Que mulher nunca acordou
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou um canalha por saudade?

Que mulher nunca sofreu
Um assédio sexual,
Dor de corno por um boçal
Ou uma comichão vaginal?

Que mulher nunca imaginou
Ser currada por um ladrão,
Dançar nua num salão
Ou trepar num avião?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato pra caber,
A barriga pra emagrecer
Ou um fininho pra enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que nem pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome?

Que mulher suportaria
Ser chamada de bolota,
Ter pau, ao invés de xoxota
Ou ler toda essa coisa idiota?

sexta-feira, setembro 03, 2004

"todo mundo devia nascer com um assistente de produção"

domingo, agosto 29, 2004

conversa

Sabe qual seu maior defeito? Ah, para começar, você alguma vez na vida já parou pra pensar que vc tb pode ter defeitos? Que vc não pode ser na vida real o que aqueles críticos medícocres são no jornal, pagos para dizerem o que "acham" das coisas? Vc não nasceu para simplesmente dizer o que acha dos outros aí de cima do seu pedestal, desse pedestal que só vc não sabe que é frágil, bem em cima do cadafalso que vai dar na sua humilhação. É essa sua hipocrisia. Frágil, sim, mas não por causa disso impassível de repreensão. Vc é uma FRACA, que se esconde atrás dessa hipocrisia diária, quando vc finge de dia que não tem medo (aquele medo que transparece nos seus olhos quando você acorda de noite apavorada, ou quando você acredita que eu vou te deixar e isso vai ser a tua ruina, ou mesmo o medo de ser insiginificante dentro sua existencia inútil), e precisa fingir mesmo pra resgatar lá dentro o resto perdido da sua coragem, que vc não quer deixar desintegrar no fundo do poço. Quem te deu o direito para que, para fazer esse maldito resgate, vc use o mundo ao seu redor como degrau, pisando em cada um para cada vez se sentir mais alta e distante das coisas comuns e cotidianas, essas que vc nem conseguiu resolver na sua falsidade de pessoas bem-resolvidas? Pisando em cada um que vc cospe e diz, acolhendo em falsos panos quentes, "ó, pobre mortal e servil, não tem culpa de não perceber sua própria ignorancia, afinal, não tem capacidade para tal". Da onde vc tirou esse direito (inexistente) de julgar alguma coisa que não venha do seu próprio umbigo? Da sua pessoa úmida e fétida de ficar na sombra das mentiras que vc constrói? De achar que só porque a vida das pessoas não se assemelha a esse bolor que vc chama de sua vida, elas são menos dignas que vc? Não, repito, vc não pode usar isso para achar que o pingo de admiração própria lá no fundo que vc tem é um oceano inteiro. Suas intenções podem até ser boas, eu diria se fosse um pouco mais complacente (e tola tb), mas essas não seguem por caminhos coerentes. Agora quer saber o que é pior? De verdade. Porque isso me dói, mas não dói tanto quanto o que eu vou te dizer. O pior é você saber da sua fraqueza, mesmo assim se deixar embolorar nas sombras disso e ainda querer convencer os outros que esse é o caminho certo. Ah, ainda se vc acreditasse que esse é o caminho certo, mas NEM ISSO!! Tudo isso é uma mentira deslavada que vc, mesmo tendo vergonha de ser assim e saber disso, quer fazer os outros acreditar, só para tentar infantilmente disfarçar o elefante branco no meio de sua sala. Tenha vergonha suficiente não só pra saber seu erro, mas tb para se calar e abaixar a cabeça enquanto os outros os revelam. Porque SIM, VC TB TEM DEFEITOS, caso sua resposta tenha sido negativa para minha segunda pergunta, lá em cima. Me deprime estar sozinha aqui, nesse banheiro tão sujo quanto sua dignidade, olhar no espelho e ver essa sua pessoa pútrida, achando que essas olheiras e esse hálito ridículo de alcool fazem de vc uma pessoa respeitável no meio mediocre que vc vive.

sábado, agosto 28, 2004

Um chorinho para dois (instrumental)

E agora, no meio da madrugada fria, quando você não consegue mais esconder, cai. Tudo cai. A farsa que você armou cai. Só fica uma dor bem fininha, lá dentro. Foi bom pra você? Espero que tenha sido porque de resto só serviu para roer lentamente o que eu achava que a gente tinha de melhor.
Agora, depois de tudo, como aceitar seu abraço quente se ainda tem aquela faca no meu peito, entre nós, aquela faca que você mesma enfiou? Como aceitar a cumplicidade desses seus olhos que me viram, impassíveis, chorar que nem uma menininha, uma menininha perdida ali no contra-fluxo dessa multidão de pessoas coloridas, felizes?
Na contra-mão vou eu e o sangue pingando da faca que você enfiou, as lágrimas salgadas que você causou, pra mostrar pra todo mundo ali que você. Que você. E mesmo assim eu vou atrás, querendo que você cuide de mim, do machucado que você fez, porque essa farsa... Ah, essa farsa! Eu vejo nos seus olhos que é uma farsa. E você é tão ruim que usa minhas lágrimas para mostrar silenciosamente para os outros o pedestal qu você construiu pra si mesma, pra ver se, mais alta que eu, seu organismo liberarava um pouco mais daquela maldita substancia massageadora de ego.
Volto para casa, o rosto seco pelo vento gelado que fazia minhas pernas nuas tremerem. Anoitece. Nas ruas quase desertas ficam os restos, as latinhas vazias, as pessoas caidas, o cheiro de mijo. Acabou.

quarta-feira, julho 14, 2004

PENSAMENTO DO DIA

"Um dia, a rosa encontrou a couve-flor e disse:
- Que petulância, se chamar de flor! Veja sua pele
áspera e a minha, lisa e sedosa. Veja seu cheiro
desagradável e meu perfume, sensual e envolvente. Veja
seu corpo grosseiro e o meu, delgado e elegante... Eu,
sim, sou uma flor!!!
E a couve-flor respondeu:
- É...mas ninguém te come."

Moral da História: De que vale ser bonita se não for
gostosa?
[um conto da carlinha]


A Vida em 35mm

Eu soube que ela me amava já no primeiro mês de namoro. Convidou-me à casa de sua avó, ela havia estado um pouco enferma, numa terça feira à tarde. Era 5 horas, horário de verão, o sol entrava pela janela da sala de estar, batendo no móvel antigo e nos livros já amarelados. Aquele sol amarelinho entrando causou-me uma sensação tão confortável, tão aconchegante, eu apenas me senti feliz. Acho que toda “casa de avó” já deve ter, por natureza, um ar acolhedor, aconchegante, mesmo que não seja o lar da minha avó. Avós são seres fantásticos, podemos contar para elas o que não contamos sobre nossa vida para nossa própria mãe, elas te compreendem e ainda dizem: “isso mesmo! Viva sua vida da melhor maneira possível, pois o tempo passa, minha filha. E quando você menos espera está cercada de memórias da juventude, livros todos lidos e gatos velhos e preguiçosos”.
Após o cafezinho com bolo, perguntas sobre minha família (os mais velhos julgam os mais novos de acordo com a índole da família desses) e conversas sobre doenças, deixamos a casa da simpática vó Amparo e começamos a andar em direção ao centro. O sol ainda estava lá, deveria ser umas seis e meia, agora batendo nos prédios, mas só nas janelas de cima, fraquinho, amarelinho. Ela começou a descrever como se sentia bem olhando para esse cenário, talvez remetesse a algo que não soube explicar direito, talvez a alguma memória da infância. Eu achei encantador o jeitinho dela falando toda empolgada e falei sobre o sol na sala de sua avó. Então ela pegou em minha mão enquanto ainda caminhávamos – era a primeira vez após um mês de namoro -, me olhou surpresa e disse:
- Onde você esteve esse tempo todo?
Deu-me um beijo no rosto, apertou minha mão mais forte entrelaçada na sua e continuamos andando. A conexão estava feita.
Aquela frase ficou em minha cabeça, “onde você esteve esse tempo todo?”, como a mocinha diz para o mocinho depois de ele levá-la para um jantar à luz de velas e conquistá-la com seu charme num filminho romântico água-com-açúcar onde já deduzimos o final ao sermos introduzidos aos personagens nos primeiros dez minutos. Quando acontece algo em minha vida, uma situação, um momento, imagino “e se isso fosse uma parte de um filme, eu iria gostar de assistir?”. Se sim, significa que minha vida é legal. Então decidi: vou viver minha vida como se ela fosse um filme, quero a mocinha mais bonita apaixonada por mim, quero os clichês, quero um final feliz.
Duas semanas depois tivemos nossa primeira briga. Viajamos com uns amigos dela para o aniversário da sua melhor amiga. Na volta começamos a “brigar por pizza”, como dizia uma amiga minha, o que quer dizer mais ou menos como brigar por besteira, e deve ser como a expressão “tudo acaba em pizza”, que é quando uma situação séria se transforma em banalidade, em besteira. Era uma besteira, mas acabou me irritando. Desci no primeiro metrô, iria para a casa dos meus pais para passar dez dias, mal me despedi. Como toda ariana ela tem o gênio forte, portanto não pediu para eu não ir, então eu fui, de cara feia, mas fui. Comprei a passagem e ao entrar no ônibus meu celular tocou, era ela:
- Onde você está? Desce do ônibus agora!
Inventei para o motorista que eu estava passando mal e desci. Ela veio ao meu encontro chorando – era a primeira vez que eu a via chorar – dizendo que não queria que eu fosse embora por tanto tempo tendo brigado comigo. Disse que me amava – era a primeira vez que eu ouvia isso dela e para dizer a verdade, era a primeira vez na vida que eu ouvia com tanta sinceridade – e me fez prometer que não a deixaria nunca mais. Puro clichê cinematográfico (era tudo o que eu queria) então eu prometi e tenho cumprido a promessa. Estamos namorando há cinco anos.
Passamos por várias dificuldades: brigamos e choramos, terminamos e voltamos, nos xingamos e nos magoamos, mentimos e traímos, mas nada quebra a conexão. A conexão começada pelo sol. Sempre me lembro dela num dia bonito, mesmo quando estou longe, ligo e digo:
- Olha que solzinho gostoso. Queria estar com você.
Seremos felizes enquanto o sol brilhar. A noite vai demorar a chegar.

terça-feira, maio 25, 2004

i'm not half what i wish i was
i'm so angry i don't think it'll ever pass
[vazio]

quinta-feira, maio 20, 2004

[festival de cinema universitário]

o documentário que nós (paula, rui, leandro, nardi, bologna, melix) fizemos vai passar na mostra competitiva do festival da uff!! VIVA VIVA!! o primeiro trabalho a ser passado na tela grande, para outros expectadores. chama SINAL VERMELHO e é sobre pessoas que trabalham no farol de alguma forma, vendendo coisas, limpando vidros de carros etc. e ainda antes da exibição os realizadores vão ter que apresentar o filme e tal. estou emocionada. hahahahahhaha. as vezes até parece que eu estou virando gente grande.

depois eu coloco mais informações sobre dia da exibição e afins.

sábado, maio 01, 2004

hj o dia está cinza e frio
hj eu estou confusa
hj eu não sei o que fazer

o verão está acabando e nem foi tão bom assim pra fazer o inverno valer a pena

domingo, abril 25, 2004

um dia ela acordou tão complicada, com os lençois revirados, depois da noite quase varada. pensou no chico buarque e quis dançar.

we are everyday angels

nós, as pessoas simples.

essas pessoas que se cansam de um todo dia e resolvem partir, assim, pra qualquer algum lugar. sentem que esse lugar que estão, agora é estranho, que o cubículo que eles se fizeram seu agora não cabe mais.. a casca quebrou e o espírito se esgueira para fora, que nem fumacinha de fogueira em dia de sol de filmes de deserto.

fugas diárias. céus e nuvens fofas.

vou escrever uma história de amor. vou brincar de deus. vou fazer por alguém que eu inventar o que não posso fazer por mim.
"a gente quer ser anarquista, mas tudo que faz é ficar chapada o dia inteiro"

[coleção frases verdadeiras da vida]

quarta-feira, março 31, 2004

pessoas lindas que acessam esse blog

como todos devem saber (???) sábado é meu aniversário. sim. então eu vou comemorar, junto com minha queria amiga taís nardi, na 6a feira (vejam bem, SEXTA FEIRA!!) no Matrix, na vila madá. Quem tiver afim, vá, que vai ser super legal.

e levem presente
hahahahaha
aqueles três

da noite só sobrara o nariz sangrando e as notas sujas enroladas dentro do armário. as pesoas tinham ido embora, a começar por ela mesmo, que tinha sido a primeira a ir embora da sua própria casa (não aguentava tanto sentimento junto).

retrocedamos um pouco.

as 7h da manhã ainda olhava pela janela o pátio molhado do mackenzie, naquele dia nublado. a outra esticava mais uma carreira enquanto ela pensava em sair correndo, ali para os lados de higienópolis. às vezes chegava uma hora que não tinha mais o que pensar, então ela ficava com vontade de correr. ficava com vontade de ter aquilo pra sempre, aqueles dois ali, na sua cama pra sempre. Os três, se abraçando, se apoiando, as mãos se procurando, se acomodando, se apertando, querendo criar alguma segurança, tipo um por favor preciso de você, preciso desse momento. preciso não me sentir mais tão sozinho aqui, no meio de tanta gente. preciso acordar sem ter vontade de ficar dormindo. só agora, só esse momento, por favor. não era preciso falar. se precisavam. e ali, deitados os três naquela cama de solteiro cheirando a cigarro, cerveja e desilusão, sabiam que se tinham.

quinta-feira, março 04, 2004

Por entre todos aqueles pensamentos ruins, ela adormeceu, mesmo achando que não ia conseguir. Sentia falta de tudo aquilo que tinha sido, de tudo aquilo que tinham sido para ela. Sentia falta daqueles momentos bons (toscos de tudo, mas bons). Só agora sabia claramente que. E foram tão bons que ela se esforçava para que fossem de novo, sem peceber que eles nunca mais seriam. Não daquele jeito. Do jeito que ela e as pessoas eram agora. Sabiam-se ameaçado esses momentos, tão procurados. Mas talvez por pura insistencia, pura covardia (porque só nos filmes dá certo trocar o certo pelo incerto), ou pura preguiça mesmo, tentaria ressussita-los. Talvez fosse apenas o ano par, ou o azar mesmo. O que importa é que logo chegaria o reveillon, o ano seria impar e tudo seria melhor. Sim, acreditava nisso. Tanto quanto odiava beterraba. Levantou-se então e decidiu que na vida, (um pouco diferente que nos filmes), as pessoas tem que se esforçar para as coisas acontecerem.

sábado, fevereiro 28, 2004

curitiba pop festival = pixies, yeah yeah yeahs e placebo?

quem vai?
as vezes dá vontade de jogar tudo pro alto e deixar todas essas coisas chatas para trás. futuro é futuro, ruim não pode ser.
queria falar de como algumas pessoas de internet são mediocres. mas acho que todo mundo já sabe disso.

essa onda de fotolog de todo mundo colocar foto do umbigo na internet... pelo amor de deus né, dificil é saber quem quer aparecer mais. "olhem meu pé, olhem minha mão, olhem meu namorado, olhem eu qdo era criança, olhem como eu sou ridicula" hahahahaha cômico. acho q todos deveriam sugerir nos comments flogs ridiculos para gente rir.

como diria a sofia, toda garota passa pela fase da fotografia.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Toque. Sinta. Sinta o calorzinho quente vindo das minhas mãos. Sinta meus pés gelados atrás dos seus. Sinta minha voz rouca atravessando esse mar de nada entre nós para dizer-lhe "amo você". Sinta o que eu sinto com esse abraço apertado, meu cheiro como seu, minha pele com a sua, sua boca com a minha. Leia nos meus olhos o que eu quero dizer, mas sou incapaz de.

(para minha namorada)

Era uma vez uma Menina. Ela não sentia nada, nunca. Por acaso ela pegava algum livro e acava lendo por inércia. Filmes também. Eles acabavam e ela nem percebia. Um dia ela ouviu uma música tão doce (parecia fazer tanto sentido todas aquelas notas, uma atrás da outra) que ela deitou ali onde estava e morreu.

No dia seguinte ela levantou e achou tudo aquilo uma mentira. Olhou para o lago abaixo da ponte onde estava e achou ele tão verdinho que pensou que fosse chorar. Não, não era uma mentira. Resolveu andar um pouco para esticar as pernas. Andou, e viu outra menina sentada na grama, encostada numa árvore.

- Foi você que tocou aquela música?
- Não. foi você?
- Não. Mas então você também ouviu?
- Não.

Sentou-se ao lado dela. pensou que se ela fosse um gatinho ela a colocaria no colo e faria carinho, como os gatinhos gostam. Mas ela não era um gatinho. Mas a Menina resolveu fazer carinho nela assim mesmo. E mesmo não sendo um gatinho, a outra menina gostou. Gostou tanto que deitou e dormiu. A Menina então deitou do lado, passando seu braço por cima dela. Achou tão gostoso que quis ficar lá para sempre.

domingo, fevereiro 08, 2004

[so happy together.... how is the weather?]

Obviamente menor de idade, a menina solta a fumaça do cigarro desviando o olhar para o infinito, como se a mulher da entrada do motel tivesse muito preocupada com outra coisa além do relógio que marcava a hora de ir embora. Claro que a mulher não percebeu as olheiras fundas nos olhos da menina, nem o olhar triste do menino no carro junto com ela. Nem a garrafa de pinga barata embaixo do banco do carro. Era um acordo de cavalheiros: a mulher não liga para quem entra e quem entra não liga para o trabalho relapso da mulher. Relapso? Sim. Em todos os rostos a mesma expressão de "riso-nervoso-tesão-reprimido". E isso irrita, porque se ela chegar em casa com essa expressão, o cara (sim, digo o cara porque seria muito chamar aquele homem de marido) que parasita aqueles comodos vai perguntar se o dinheiro do trabalho tá pouco por isso ela resolveu virar prostituta. Enfim, ela não reconheceu essa expressão nos meninos de olheiras fundas e olhares tristes. Não sei se passou pela sua cabeça que o ultimo motivo pelo qual eles tavam lá era o sexo. Que na verdade eles só queriam beber e conversar, até dar a hora de ir embora. E era tão duro ir embora... deixar a bolha que eles criaram só pra eles dois e voltar ao mundo das pessoas, das brigas em casa, do choro incontido, dos tapas na cara, das corridas sem fim até as pernas cansarem. Pouco antes do carro arrancar, a menina voltou o olhar do infinito (para onde ela olhava para disfarçar sua pouca idade) e depois de fitar rapido (mas o sufuciente) os olhos da mulher, pensou que talvez ela não fizesse parte do mundo das pessoas, para onde ela temeria voltar algumas horas mais tarde. Talvez ela também temesse voltar para lá.

quinta-feira, janeiro 22, 2004

bla bla bla

quinta-feira, janeiro 15, 2004

aliás falando em férias...

sem duvida essa sao minhas melhores férias. pinda está com um gostinho otimo. noites quentes de verão, conversas até de manhã cedo, novos amigos, reencontrar os velhos, dormir tarde, acordar na hora do almoço, tirar fotos loucamente, dar risada, viver novas coisas....

é o ar do interior... sao paulo as vezes é opressor demais.... as pessoas ficam longe demais uma das outras. aqui, eu atravesso a rua, ando um pouco ja encontro meus amigos. ou no maximo, vou 20 min. de carro. em sao paulo as pessoas ficam mais sozinhas, trancadas em seus apartamentos... depois de um ano estressante, nada melhor que ferias assim...
eu não gosto da manhã. é entediante. nunca tem nada pra fazer. os programas na tv sao ruins, e geralmente as pessoas estao dormindo.

por isso, eu só acordo na hora do almoço. eu acordo e almoço.

vida boa demais....

sábado, janeiro 10, 2004

acho que se eu lesse esse blog eu ia me achar chata.

[já sei que vão vir mil comentarios sobre o quanto eu sou realmente chata hahaha]
estou me sentindo ultrapassada com meu bloguinho... todo mundo com fotolog e tralalá... que coisa.... estava conversando com a carla, será que quando a gente for velho a gente ainda vai ter blogs, e isso vai ter virado coisa de gente velha? tipo, os netos tirando sarro "ahhhh blog que velha". na verdade, acho que tudo vai estar tao avançado que sei la como vai ser internet... tipo aquelas coisas do 1984 misturado com aquele livro "a ordem dos futuros", cominucação por teletela, um computador comandando todo mundo, nós tendo que controlar pensamentos. coisa de louco né? alias, isso de ficar falando de tecnologia e como tudo vai mudar já é coisa de velho.