sexta-feira, abril 25, 2008

completando o que o lucas disse no blog dele, eu nunca quero ser tão ocupada que não tenha tempo de programar as minhas próprias viagens. tem coisas que são nossas, e nós temos que fazer, senão é triste demais, é viver maquinalmente demais.

(neste momento o gato parou em frente ao monitor e estava tentando cheirar o ponteiro do mouse)

vou dormir.

segunda-feira, abril 21, 2008

estive olhando esse blog de cabo a rabo (procurando um texto específico, enfim) e me diverti (por dentro, sem alterar minha expressão facial hahah) com as coisas que eu pensava quando era criança.

"meu sonho era tomar um porre de margueritas em casa"
réplica: hoje em dia meu sonho é ir dormir me lembrando do mínimo acontecido na noite. (eu estou conseguindo tá? ontem eu fui na clash e voltei sóbria! brilhei! a tia me deu JOIA!)

"queria arrumar uma banda pra tocar sleater kinney"
arrumei, tocamos e acabou a banda. ponto final. hhahahahaha

vi coisas boas, lembrei de coisas tristes. repassei alguns amores da minha vida, os que de forma ou de outra foram citados aqui.

acordei dolorida. meu sono tem sido meio perturbado. todos os dias eu sonho com coisas perturbadoras, mas que eu não consigo lembrar de forma propriamente dita. as vezes ao longo do dia eu tenho deja vus e impressão de lembrar sensações e flashs, mas nada concreto. tem me deixado um pouco cansada isso.

hoje eu chorei vendo o episódio de natal de "popular" (sim, eu baixei, porque eu sou tosca e viciada em séries sem noção!)

domingo, abril 20, 2008



(tentei escrever alguma coisa de como essa banda é significativa pra mim mas não consegui. as palavras simplesmente não sairam)
[mais mulheres: 3 na massa rola demais num domingo]

[sobre gabriel garcia marques]

ele era um romântico inveterado, pelamor de deus.

mas o que me admira nele é a porção humana que ele consegue fazer transbordar de seus personagens, um humano à la dramática contemporânea, nada de narrativa clássica pra ele. como, por exemplo, no "amor nos tempos do cólera", quando fermina volta da longa viagem que o pai impôs para separa-la de florentino ariza. ela está andando no mercado quando chega florentino, soturno, por trás, e a chama. ela hora para ele e naquele momento se dá conta que tudo foi uma ilusão, todos os telegramas apaixonados e promessas de amor eterno que trocaram quando estavam longe naquele momento não significavam mais nada (ou pareciam não signficar, o que no caso, resulta no mesmo). não que ela tenha pensado nisso há um tempo e tenha chegado a uma conclusão, foi naquele momento, que ela o viu pessoalmente depois de tanto tempo. isso tão não faz sentido quanto é verdadeiro, e só explicado pela contradição típica do ser humano.

não acho que o filme seja ruim, comparado ao livro. acho que tem livros que simplesmente não são feitos para virar filme, o que se aplica neste caso.

sobre cem anos de solidão, acho desnecessário discorrer sobre a porção humana das personagens. acho que é por isso que esse seja um dos melhores livros que eu já li.