terça-feira, maio 17, 2005

O caos não existe! Não como nós pensamos. O caos não é caótico. Há um algoritimo para o caos. Como acreditar em qualquer outra coisa do mundo sabendo que o caos é organzizado? A física nos desilude. Se formos criar um programa de computador para gerar números, precisaremos de um algoritimo para tal função. Um algoritimo para gerar números aleatórios!! Há coisa mais paradoxal que isso? Os cones e bastões nos nossos olhos formam imagens (ou como quer que seja esse processo de formação de imagens) atráves de logaritmos. Depois disso como acreditar no amor, nas casualidades, nas coincidencias? Se cada vez que eu saio na rua isso pode estar sendo resultado óbvio do algoritmo que rege minha vida? E mesmo se eu me revoltar com isso e não sair mais na rua, para não seguir o algoritmo, isso também pode estar sendo resultado dele, do mesmo jeito que uma equação também pode dar zero.

A verdade é que isso de destino não passa de um algoritmo. Não que esse destino seja fixo. Pelo contrário. Assim como o resultado de uma função y=f(x) depende do valor que você atribui a x. Não é fixo, mas é altamente previsível. Funções tem gráficos que mostram como ela se comporta ad infinitum! Futuramente teremos vidas e destinos inteiros expostos em gráficos cartesianos. Quatro dimensões, por favor. O mínimo é considerar a dimensão tempo, não somos simples seres tridimensionais.

Talvez eles ainda não saibam, mas o futuro dos matemáticos é se tornarem astrólogos.