dica:
os adesivos de DAVe Warnke.
o cara é muito foda, faz adesivos muito legais com uns monstrinhos lindos e bizarros e cola poraí, na rua, nos postes, nos muros. street art muito da foda. senso de humor apuradíssimo. e a marina me deu a dica de escrever para ele pedindo uns adesivos e ele me mandou, mt legal. vou mandar alguma coisa de volta pra ele.
adoro essas coisas que se espalham pelos lugares, essa troca. meu sonho era fazer aquele negócio do dia do livro, um dia que você deixa seu livro preferido em algum lugar na rua para outra pessoa achar e pegar para ler, e ai outra pessoa deixa o livro preferido dela também na rua, e você vai e pega.
aliás, cansei de ficar lendo livro na fnac, pra não ter que comprar. eeeee pobreza. pelo menos eles tem poltronas gostosas e acolchoadas.
falando em fnac, mais tarde eu escrevo sobre as pessoas que eu encontro diariamente no caminhodo trabalho.
is that all there is ? if that´s all there is my friend then let´s keep dancing...
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quarta-feira, janeiro 09, 2008
hoje nada vai me tirar de casa a noite. nada. hoje eu não vou pensar em nada importante. vou chegar em casa cedo, tomar banho, por o pijama, fazer brigadeiro e ficar tranquila lendo o Amor nos Tempos do Cólera e assistindo mil episódios de Samantha Who, com a pomps esparramada no meu colo, dormindo gostoso. depois vou pegar minha caneta nova de bico de pena e ficar rabiscando bobagens no caderno lindo que eu ganhei.
que delicia. janeiro tem aquele vento tranquilo que vem depois que a tormenta passou.
que delicia. janeiro tem aquele vento tranquilo que vem depois que a tormenta passou.
terça-feira, janeiro 08, 2008
[a ser trabalhado]
o fim do ano passado foi a época dos surtos, do desequilibrio. o tempo estava desequilibrado, estava frio e a chuva caia torrencialmente em pleno mês de novembro. as pessoas enlouqueciam e tomavam atitudes bizarras, machucavam suas famílias, amigos, amores, à si mesmo.
aí aos poucos as coisas foram se equilibrando. o sol resolveu brilhar de vez, como todo fim de ano que se preze. e nem choveu no reveillon. o tempo parou de mudar tanto assim, e hoje eu até acordei feliz com o ventinho fresco de manhã, acompanhando o sol.
mas nessa época de instabilidade, algo aconteceu com os corações. em algum lugar do mundo algo quebrou-se. foram tiradas as forças, as convicções, as certezas, e de repente, os corações não entendiam mais nada. não estavam acostumados a instabilidade. inchavam, murchavam, batiam, sofriam e não sabiam mais o que fazer. até que deram remédios, doparam os corações. junto com o tempo, que aos poucos se equilibrava, os corações também começaram a viver numa calma instituida. tinham medo de ficar instáveis de novo, portanto não se arriscavam. não batiam forte por mais ninguém. simplesmente batiam. simplesmente eram. estavam convalescentes, como se fossem pessoas que tivessem acabado de se curar de uma doença. pouco a pouco se levantavam e tentavam caminhar pelo jardim, pouco a pouco voltavam a sorrir das
banalidades do dia a dia.
é assim que eu me sinto hoje.
o fim do ano passado foi a época dos surtos, do desequilibrio. o tempo estava desequilibrado, estava frio e a chuva caia torrencialmente em pleno mês de novembro. as pessoas enlouqueciam e tomavam atitudes bizarras, machucavam suas famílias, amigos, amores, à si mesmo.
aí aos poucos as coisas foram se equilibrando. o sol resolveu brilhar de vez, como todo fim de ano que se preze. e nem choveu no reveillon. o tempo parou de mudar tanto assim, e hoje eu até acordei feliz com o ventinho fresco de manhã, acompanhando o sol.
mas nessa época de instabilidade, algo aconteceu com os corações. em algum lugar do mundo algo quebrou-se. foram tiradas as forças, as convicções, as certezas, e de repente, os corações não entendiam mais nada. não estavam acostumados a instabilidade. inchavam, murchavam, batiam, sofriam e não sabiam mais o que fazer. até que deram remédios, doparam os corações. junto com o tempo, que aos poucos se equilibrava, os corações também começaram a viver numa calma instituida. tinham medo de ficar instáveis de novo, portanto não se arriscavam. não batiam forte por mais ninguém. simplesmente batiam. simplesmente eram. estavam convalescentes, como se fossem pessoas que tivessem acabado de se curar de uma doença. pouco a pouco se levantavam e tentavam caminhar pelo jardim, pouco a pouco voltavam a sorrir das
banalidades do dia a dia.
é assim que eu me sinto hoje.
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