[o rio de janeiro continua lindo]

dormir 12 horas por dia, comer patê de ricota delicioso, ler calvino na beira da piscina, comer o verdadeiro hot dog carioca, com molho de tomate e ovo de codorna, praia com mami e irmãos, dar risada sem fim de tudo, pegar uma corzinha vagabunda, dormir mais cedo que minha mãe, acordar mais cedo que minha mãe, tomar aquela cervejinha marvada na praia...

[poor mrs. dalloway, always throwing parties to cover up the silence]

sabem o que?

se o mundo e eu giramos em sentidos e velocidados opostos, na verdade a gente está indo no mesmo sentido e com a mesma velocidade.

Nesse sabado (22/3), na festa Tete a Tete, se você gosta de bigode, desde que ele venha acompanhado de lábios femininos, põe o dedo aqui (que ele será muito bem-vindo). Quem acompanhou a busca do Bonde do Rolê no Tête-à-Tête pela nova vocalista agora vai poder conhecer de perto uma das escolhidas (porque a banda escolheu duas felizardas): Laura Taylor - com suas performances e DJ Set do seu projeto paralelo Killer Shoes. Nas sapas-pickups: DJ Elisa Gargiulo & Andrea Martins (ex-Canto dos Malditos da Terra do Nunca), DJ Clarah Averbuck (escritora apaixonada por música que também é DJ e costuma se apresentar nas principais casas noturnas de SP) e a DJ Mandy

alternativas:
( ) eu não saio do lugar e o mundo gira
( ) eu giro e o mundo não sai do lugar
( ) eu e o mundo giramos e saimos do lugar em sentidos e velocidades opostas, então a gente se desencontra, tromba e tudo fica bizarro

[um post pessoal - para pedro penido e aline]

quando tudo está bem, está bem, não é? um ode a felicidade. é dificil fazer um ode desse, vou te contar viu. quando é tristeza, a gente sempre percebe. a gente eu, sei lá. não diga que o mundo é um macrocosmo do seu microcosmo, porque não é. haha. não é. viva viva a surpresa, as segundas-feiras (e terças também!) inesperadas, as músicas boas, as comidas gostosas, a companhia incompreensível de um gato, três pessoas que um dia, por acaso, calharam de se esbarrar. calharam de simplesmente de estar estando por ali, sem fazer nada, só olhando, tomando um café na janela, acendendo um cigarro no boteco, levando o lixo pra reciclar. são vidas, são voltas, são paulo. são lamentos, são sorrisos, são luzes que acendem e apagam e rescendem.

penido vendo o silvo e gritando levanta o espanador gente!

a daysee dormindo no meu travesseiro, como se isso fosse de direito dela. e é no meu travesseiro preferido, não é o outro, que eu nem ligo muito.

friozinho gostoso.

pena que amanhã já se trabalha de novo.

[derretendo com yo la tengo]

e como tudo anda em círculos ascendentes, passamos por um ponto conhecido. de novo, mas com a sabedoria de quem já conhece as coisas. e isso se chama ficar velhinho. hahahaha.

que venham meus 25 anos, já adoro eles desde já.