Faz tempo que ninguém atualiza esse buteco aqui, então né, tenho que voltar a me fazer presente. Garçom, desce uma cerveja e uma cachaça gelada, que hoje eu tenho uma história bonita pra contar!
Depois da primeira vez que a gente se apaixona e quebra a cara, a gente acha que nunca mais vai gostar de ninguém como gostou daquela pessoa. A gente acha que vai criar bloqueios, e nunca mais vai se fazer tão vulnerável assim, nunca mais vai se entregar novamente a alguém, ou achar alguém que seja especial o suficiente pra gente perder nosso precioso tempinho.
Mas aí, o tempo passa. As coisas passam. O coração, calejado, começa a amolecer. A gente começa a esquecer. E aí, quando vê, já está de papo furado e chaveco barato com uma mocinha bonita no bar. Quando vê, já tá adicionando no MSN, com a desculpa que "adicionou todos da mesa". Quando vê, já tá com o coração acelerado, escolhendo roupa e passando hidratante, porque tem um encontro! UM ENCONTRO!
De repente, a noção some. O coração as vezes dispara, e dá frio na barriga de lembrar de como ela tem um beijo gostoso, um corpo gostoso, um cheiro gostoso, e eu poderia me afundar eternamente naqueles cabelos lindos e dormir, agarrada nela, sem me preocupar com mais nada.
Aí vai, café, pão de queijo, beijos, abraços, carinhos, risadas, conversas. E aí, quando a gente vê já tá toda feliz e lampeira, embrulhando o coração em celofane colorido com um laço em cima, só esperando uma oportunidade para dar de presente (e de bom grado!) pra essa mocinha que um dia resolveu aparecer na nossa vida (e ainda não sabe da existencia desse blog, ufa, porque ela ainda não precisa saber de tudo isso hahahaha).
Aprendi a não me preocupar mais se vai dar certo ou não vai, se vai durar ou não vai. Quero aproveitar isso que eu tenho agora, pq não cabe a mim traçar um futuro que ainda nem existe.
Então é isso amiguinhos. Se eu que era a pessoa mais insuportável desse mundo, resolvi deixar de ser chata, então acho que há esperança, a cura da aids será encontrada, despoluirão o rio tietê, a pobreza vai acabar e todo mundo vai achar seu parzinho. Mesmo que seja para perder depois.
is that all there is ? if that´s all there is my friend then let´s keep dancing...
sexta-feira, outubro 31, 2008
domingo, outubro 26, 2008
[do ato de exercer a cidadania e votar e vacinar o felino]
fomos nós ontem né, vacinar o fê, pagando de casal de sapatão que leva o gato no veterinário. mas o macho do meu marido não aguenta né, E TEM QUE CHAVECAR A VETERINARIA e inventar mil doenças pra querer levar a gata no vet todo dia. oxe, mereço néaaaam.
aí né, fomos votar hoje. aliás, eu fui votar, a aline foi checar a mulherada e gastar energia, pq ela é hiperativa. mas vou te contar viu, que devia ter eleições mais vezes. que saúde essa mulherada tem hein. a gente tava uma simpatia, dando oi e sorrisinho pra geral.
e domingo, aquela preguiiiiça de viver... queria certas companhias, que estão em certas cidades do interior de sp, que tem certos prefixo 019. aiai....
fomos nós ontem né, vacinar o fê, pagando de casal de sapatão que leva o gato no veterinário. mas o macho do meu marido não aguenta né, E TEM QUE CHAVECAR A VETERINARIA e inventar mil doenças pra querer levar a gata no vet todo dia. oxe, mereço néaaaam.
aí né, fomos votar hoje. aliás, eu fui votar, a aline foi checar a mulherada e gastar energia, pq ela é hiperativa. mas vou te contar viu, que devia ter eleições mais vezes. que saúde essa mulherada tem hein. a gente tava uma simpatia, dando oi e sorrisinho pra geral.
e domingo, aquela preguiiiiça de viver... queria certas companhias, que estão em certas cidades do interior de sp, que tem certos prefixo 019. aiai....
felino tá um a braveza, que tomou vacina. como levaram um gato indefeso até o veterinário? e pior, a mãe e o pai, juntos. o felino, no colo da mãe, às vezes jogava baixo - "ah tão judiando de mim, papi" - e o papi, fazia carinho mas continuava em frente, determinado.
hoje, o felino não falou com ninguém. se escondeu embaixo da tv. orgulho ferido. tudo aquilo que sempre acreditara tinha ido por água abaixo.
ou
depois da vacina, o felino chegou em casa. determinado. enfim a arma debaixo do colchão iria ter uso. tirou do coldre antigo, que havia herdado de seu avó, e jurou, naquela hora, vingar a morte de quem amava.
ou
felino: levanta da poltrona, num pulo. NÃO, EU NÃO FIZ ISSO.
médico (em vóz baixa, para o enfermeiro ao lado): prepare um dose dupla.
o médico vira-se para o felino:
- está tudo bem, foi só um sonho ruim. - e sorri um sorriso estranho, que só iria entender algum tempo depois.
hoje, o felino não falou com ninguém. se escondeu embaixo da tv. orgulho ferido. tudo aquilo que sempre acreditara tinha ido por água abaixo.
ou
depois da vacina, o felino chegou em casa. determinado. enfim a arma debaixo do colchão iria ter uso. tirou do coldre antigo, que havia herdado de seu avó, e jurou, naquela hora, vingar a morte de quem amava.
ou
felino: levanta da poltrona, num pulo. NÃO, EU NÃO FIZ ISSO.
médico (em vóz baixa, para o enfermeiro ao lado): prepare um dose dupla.
o médico vira-se para o felino:
- está tudo bem, foi só um sonho ruim. - e sorri um sorriso estranho, que só iria entender algum tempo depois.
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