fomos e viemos, algumas vezes andando em círculos e voltando ao ponto de partida, outras vezes voltando e vendo o ponto de partida de cima (afinal o drama gira em espirais, a personagem volta, mas ascende), de longe, as águas passadas, rir das desgraças que já foram, ver os galhinhos secos que eram os outros caminhos que a gente poderia ter seguido e não seguiu, então toda a água que a gente tirava da terra foi pro caminho atual e os outros simplesmente secaram. mas eles existem, o futuro do pretérito imperfeito. existem pra gente olhar e rir deles, de como éramos tolos.
preciso escolher qual galhinho receberá a água que venho puxando, e quais vão secar, quais me farão pensar "ah, como eu era tola".