que existe um carinho por baudelaire no meu coração, acho que já comentei. mas o que me trás para para esses lados é um carinho especial que eu tenho pelo "conceito" (essa palavra é odiável, eu sei, por favor me dêem um dicionário de sinônimos de natal) de flaneur. gosto dessa idéia de não participar, e sim observar o mundo. a gente está lá, olhando de canto. gosto dessa idéia do leviano e superficial dos dândis, que quase engana as pessoas. rarara, confesso, adoro que as pessoas por vezes confundem "tontisse" com "descaso". trocando em miúdos: eu não me lembro, ou não presto atenção em muitas coisas simplesmente por que não me interessam, não porque eu tenho a memória ruim ou porque sou tonta.
desculpem-me a arrogância, é quebrei o nariz há alguns dias (e essa será a desculpa de 2010, para ganhar café da manhã na cama, não carregar peso, voltar pra casa quando estiver cansada, ficar sentada enquanto fazem o pedido no starbucks e essas coisas)