quarta-feira, novembro 23, 2005

[café + dipirona + antinflamatório]

dor de cabeça lateja tontura coração bate sobe dos pés a cabeça confunde as perspectivas ou simplesmente não há carros espelhados nos prédios pintados sem perspectivas que confundem meu cérebro lateja roda dói junto com a água sanguinolenta que escorre pelo nariz aspirando as perspectivas erradas poluidas dos prédios que refletem refletem refletem assim como a cabeça lateja lateja lateja vai embora o pensamento alívio vai embora o pensamento nervoso vão embora todos os pensamentos latejantes a dor vai reflete nos prédios de perspectiva estranha, de linhas tremidas pelo sol que escalda os vidros derrete o insulfilme contenedor do ar condicionado ar ar ar cabeças latejantes juntas atrás daquelas malditas linhas trêmulas aspiradas todas de uma vez derretendo no sangue como o açucar derrete no café docinho docinho onde mergulho meus olhos latejantes condicionados pelo ar que se esgueira errado por aquela perspectiva estranha da minha cabeça

domingo, novembro 20, 2005

já diria a poetisa ana carolina

"as coisas mudam e eu espero que nada aconteça"

mas grazadeus acontece. hihihihi