sábado, janeiro 05, 2008

afe meu, tem uns dias que eu acordo assim, sem saber onde por os pés primeiros.

tudo é tão estranho... tudo é tão novo... tenho medo do novo as vezes... tenho tido medo de me deixar levar... me sinto fraquinha ainda...

mas a noite não poderia ter sido mais gostosa. a noite, o dia, tudo. hihihihi

quinta-feira, janeiro 03, 2008


porque enquanto essa molecada alternativa-moderna de 20 anos que acha que tem um "super estilo original" (hahahah) ainda tinha espinha na cara e a voz esganiçada por hormônios indecisos, a gente já criava as tendencias e comprou num camelô do rio de janeiro os óculos que todos eles usam hoje em dia quando querem parecer cool. é molecada, vocês não tão com nada.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

[vazio de volta de viagem]

toda vez que eu volto de uma viagem muito boa me dá um vazio... parece que os dois mundos se chocam, o mundo que eu estava anteriormente e o mundo real, para o qual eu volto. chegar no tiete de manhã, pegar metro e voltar a vida normal é muito triste. são paulo ficou do jeito que eu deixei, e eu queria que ela tivesse mudado enquanto eu estava fora.

voltei as minhas raizes. dormi na cama que eu dormi a vida inteira. senti os cheiros da minha infância, vi tudo mudando, vi tudo mudado, vi tudo a mesma coisa. abri caixas que fazia muito tempo que não abria, deixei entrar no meu coração coisas que eu já tinha esquecido há muito tempo. voltei pra dentro de mim, que há tanto tinha esquecido, nesse turbilhão de coisas malucas que acontecem de repente, trabalho, faculdade, falta de tempo, gente, muita gente, muitas coisas. apaguei tudo. retomei as coisas do fio que eu deixei, lá atrás... senti... só senti a brisa morna dos bons ventos, o café a toa a tarde, jogando conversa fora. ficar quieta e ficar bem.

pra que voltar? pra que? essa cidade cinza, feia, quente, não tem nada meu aqui, não tem nada de ninguém. cidade de passagem. vim de outra cidade, roubei o emprego de algum paulistano e depois vou embora desdenhando.