hoje, saindo do banho, limpei a saboneteira e tirei toda água acumulada.
mesmo sabendo que não tinha mais ninguém pra reclamar do sabonete dissolvendo.
as pessoas passam e vão deixando as coisinhas delas com a gente. e acho que a gente passa e vai deixando nossas coisinhas com elas.
is that all there is ? if that´s all there is my friend then let´s keep dancing...
quinta-feira, setembro 16, 2010
terça-feira, setembro 14, 2010
decidi há alguns meses que, para tornar minha vidinha menos dependente de acordar-trabalhar-comer-dormir, eu ia inventar coisas pra fazer. mesmo que a curto prazo não faça tanto sentido. é que não dá pra viver assim sabe.
quando eu tava na escola eu morava numa cidadinha do interior de sp, e ficava sonhando com o dia que eu iria entrar numa faculdade e me mudar pra são paulo. era meu sonho. e minha mãe e meu pai ajudavam a alimentar isso, eles nem consideravam estudar lá por perto, porque não tinha boas universidades, e pra gente mais velha, universidade boa são as federais (que quer dizer pública, ou seja, mesmo as estaduais eram federais pra eles hahaha). enfim, só me restava estudar então. eu nem curtia tanto estudar. quer dizer, curtia, mas na verdade eu estudava que nem uma condenada porque pra mim era o passe livre pra felicidade. era o que ia me permitir mudar de cidade, de vida, transformação do faustão, antes e depois. eu nem me preocupava tanto em ser feliz naquela época porque tava guardando essa felicidade toda pra quando eu passasse na faculdade. daí eu passei, larguei, passei e realmente fui feliz. lavei a égua de felicidade.
aí chegando no fim da faculdade começou nova angústia, de ter que arrumar um bom emprego que pague todas as contas, inclusive a terapia, dizia minha mãe, emprego bom tem que dar pra pagar tudo. e vai angustia, vem emprego ruim, a gente rala, ganha pouco, desespera porque não consegue emprego fixo, desespera e um dia consegue, daí quando consegue parece que descamba. o primeiro é o mais difícil, depois é só ir conciliando e trocando se necessário.
aí agora que eu tenho emprego fixo que inclusive dá pra pagar a terapia (que eu não pago, estou enjoada, minha vida não anda tão interessando assim), eu não tenho mais objetivo. desses que fazem a gente projetar nossa felicidade nele. como se tudo dar certo e o mundo ser bom e justo dependesse dele.
aí voltando ao primeiro parágrafo, comecei a inventar coisas. o mundo ser lindo e feliz depende do fato de eu aprender a tocar bateria, experimentar novos filmes e técnicas fotográficas, voltar a praticar a escrita nem que seja escrevendo diário. e assim, cá estou, escrevendo nem que seja diário, já que minha felicidadinha agora depende desses pequenos objetivos.
quando eu tava na escola eu morava numa cidadinha do interior de sp, e ficava sonhando com o dia que eu iria entrar numa faculdade e me mudar pra são paulo. era meu sonho. e minha mãe e meu pai ajudavam a alimentar isso, eles nem consideravam estudar lá por perto, porque não tinha boas universidades, e pra gente mais velha, universidade boa são as federais (que quer dizer pública, ou seja, mesmo as estaduais eram federais pra eles hahaha). enfim, só me restava estudar então. eu nem curtia tanto estudar. quer dizer, curtia, mas na verdade eu estudava que nem uma condenada porque pra mim era o passe livre pra felicidade. era o que ia me permitir mudar de cidade, de vida, transformação do faustão, antes e depois. eu nem me preocupava tanto em ser feliz naquela época porque tava guardando essa felicidade toda pra quando eu passasse na faculdade. daí eu passei, larguei, passei e realmente fui feliz. lavei a égua de felicidade.
aí chegando no fim da faculdade começou nova angústia, de ter que arrumar um bom emprego que pague todas as contas, inclusive a terapia, dizia minha mãe, emprego bom tem que dar pra pagar tudo. e vai angustia, vem emprego ruim, a gente rala, ganha pouco, desespera porque não consegue emprego fixo, desespera e um dia consegue, daí quando consegue parece que descamba. o primeiro é o mais difícil, depois é só ir conciliando e trocando se necessário.
aí agora que eu tenho emprego fixo que inclusive dá pra pagar a terapia (que eu não pago, estou enjoada, minha vida não anda tão interessando assim), eu não tenho mais objetivo. desses que fazem a gente projetar nossa felicidade nele. como se tudo dar certo e o mundo ser bom e justo dependesse dele.
aí voltando ao primeiro parágrafo, comecei a inventar coisas. o mundo ser lindo e feliz depende do fato de eu aprender a tocar bateria, experimentar novos filmes e técnicas fotográficas, voltar a praticar a escrita nem que seja escrevendo diário. e assim, cá estou, escrevendo nem que seja diário, já que minha felicidadinha agora depende desses pequenos objetivos.
[fim de férias]
me dá até uma tristezinha, esse fim dos meus 12 dias de descanso. já estou ansiosa pelas próximas férias. eu vivo para as sextas feiras, os dias de receber salário, as férias.
adoro essa época do ano. uma amiga minha carioca dizia que adorava são paulo por causa do "frescor matinal". e, realmente, antes das 10h, quando a cidade vira o saara, rola um vento muito bom, ainda mais no interior. sei lá, me lembra coisas boas, época de colégio, fim do ano chegando, essa época eu sempre já tinha desencanado de estudar e já tava indo pro colégio gandaiar, ficar de flerte, matar aula, etc. então sempre me dá essa sensação de "rebeldia" essa época. mesmo que eu não esteja fazendo nada demais, hahahah. aliás, hoje em dia, a rebeldia pra mim é tomar café sem açucar e tomar banho gelado, uhhhhhh. ou então, peguem essa: ficar em casa de sábado a noite. é isso gente. quando se tem 27 anos as rebeldias de 15 não fazem mais sentido, já que ninguém se importa com a hora que eu vou chegar em casa, se eu tô pegando homem ou mulher, ou se eu ando bebendo de dia de semana. nem rebelde mais consigo ser. que tédio.
me dá até uma tristezinha, esse fim dos meus 12 dias de descanso. já estou ansiosa pelas próximas férias. eu vivo para as sextas feiras, os dias de receber salário, as férias.
adoro essa época do ano. uma amiga minha carioca dizia que adorava são paulo por causa do "frescor matinal". e, realmente, antes das 10h, quando a cidade vira o saara, rola um vento muito bom, ainda mais no interior. sei lá, me lembra coisas boas, época de colégio, fim do ano chegando, essa época eu sempre já tinha desencanado de estudar e já tava indo pro colégio gandaiar, ficar de flerte, matar aula, etc. então sempre me dá essa sensação de "rebeldia" essa época. mesmo que eu não esteja fazendo nada demais, hahahah. aliás, hoje em dia, a rebeldia pra mim é tomar café sem açucar e tomar banho gelado, uhhhhhh. ou então, peguem essa: ficar em casa de sábado a noite. é isso gente. quando se tem 27 anos as rebeldias de 15 não fazem mais sentido, já que ninguém se importa com a hora que eu vou chegar em casa, se eu tô pegando homem ou mulher, ou se eu ando bebendo de dia de semana. nem rebelde mais consigo ser. que tédio.
domingo, agosto 29, 2010
esse blog, como tudo na vida, é algo que vai, e volta. as vezes escrevo um tempão, e depois caimos novamente no hiato. estou num grande hiato de tudo... faz meses que não leio nenhum livro. era inverno, sem sol, tinha parado de fotografar também (eu acho muito triste fotografar dias cinzas).
aí de uma conversa ontem, resolvi terminar esse hiato.
estou com 27 anos e esse ano uma nuvem negra parou sobre minha cabeça e lá ficou (e olha esse era o ano de idade impar, invariavelmente são bons). estou trabalhando num lugar que eu acho bacana, ganho um salário justo, namoro com uma pessoa que eu amo e tenho vontade de ficar junto o resto da vida. mas era isso que era pra ser a vida? a gente termina a faculdade, e vai trabalhar até se aposentar e morrer? quando eu era mais nova, isso parecia mais nobre, hoje em dia é só essa vidinha ordinária, trabalhar pra receber pra comprar até morrer. e o mais angustiante, é que parece que isso não tem solução.
por enquanto tento ficar inventando histórias, pra não cair na mesmisse do dia a dia: aprender um instrumento, inventar hobbies, aprender coisas novas mesmo não sabendo exatemente pra que vai servir. sei lá.
aí de uma conversa ontem, resolvi terminar esse hiato.
estou com 27 anos e esse ano uma nuvem negra parou sobre minha cabeça e lá ficou (e olha esse era o ano de idade impar, invariavelmente são bons). estou trabalhando num lugar que eu acho bacana, ganho um salário justo, namoro com uma pessoa que eu amo e tenho vontade de ficar junto o resto da vida. mas era isso que era pra ser a vida? a gente termina a faculdade, e vai trabalhar até se aposentar e morrer? quando eu era mais nova, isso parecia mais nobre, hoje em dia é só essa vidinha ordinária, trabalhar pra receber pra comprar até morrer. e o mais angustiante, é que parece que isso não tem solução.
por enquanto tento ficar inventando histórias, pra não cair na mesmisse do dia a dia: aprender um instrumento, inventar hobbies, aprender coisas novas mesmo não sabendo exatemente pra que vai servir. sei lá.
sábado, março 13, 2010
sábado, fevereiro 27, 2010
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
alguém levantou a questão e eu curti: eu sou uma sapata comportada! HAHAHAHA
sou tão comportada que até me senti mal gente! que horror! tô indo lá beber, gorfar na rua, falar coisas polêmicas e chavecar a mulherada! hahaha
mentira, sou preguiçosa pra essas coisas. minha maior transgressão é tomar 2 heineken com doritos de sexta a noite.
MENTIIIIIIRA hahaha, preguiçosa eu sou, mas beber bebo bem. até demais.
comprei uma camerinha nova e 1 kilo de filme, tô ansiosa esperando chegar. essa é minha transgressão da semana. sou tão rebelde.
sou tão comportada que até me senti mal gente! que horror! tô indo lá beber, gorfar na rua, falar coisas polêmicas e chavecar a mulherada! hahaha
mentira, sou preguiçosa pra essas coisas. minha maior transgressão é tomar 2 heineken com doritos de sexta a noite.
MENTIIIIIIRA hahaha, preguiçosa eu sou, mas beber bebo bem. até demais.
comprei uma camerinha nova e 1 kilo de filme, tô ansiosa esperando chegar. essa é minha transgressão da semana. sou tão rebelde.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
CARAI VÉI
(hahaha)
vou abrir o coração: fico BOLADA com a quantidade de gente que bota meu nome no google e acha esse blog.
COMO ASSIM?
explico: o google analytics sabe de tudo minha gente. sabe do que você colocou no google pra ter chegado até aqui.
QUEM SÃO VOCÊS E O QUE QUEREM DE MIM AAAAHHHHHH
mentira, não é esse drama todo, só estou entendiada.
obrigada pela compreensão.
(hahaha)
vou abrir o coração: fico BOLADA com a quantidade de gente que bota meu nome no google e acha esse blog.
COMO ASSIM?
explico: o google analytics sabe de tudo minha gente. sabe do que você colocou no google pra ter chegado até aqui.
QUEM SÃO VOCÊS E O QUE QUEREM DE MIM AAAAHHHHHH
mentira, não é esse drama todo, só estou entendiada.
obrigada pela compreensão.
sábado, janeiro 09, 2010
fazia tempo que não me diziam que eu tinha o "cabelo jeitoso" que nem do meu pai.
minha tia-avó me disse isso ontem.
quando eu era pequena e minha mãe penteava meu cabelo, ela sempre dizia isso, que meu cabelo era jeitoso, como do meu pai. era sempre a frase completa: não era só "seu cabelo é jeitoso" nem "seu cabelo é como do seu pai".
jeitoso é o que eles querem dizer quando o cabelo não é encaracolado de tudo (como da minha mãe, cabelo ruim, como eles dizem), que não dá jeito, nem é liso de tudo, que fica escorrido e sem sal. é jeitoso, dá as voltas dele. aquela rebeldia de leve, mas ainda domável.
fui ficando assim com o tempo, como meu cabelo. ainda jeitosa, mas cada vez mais domável.
minha tia-avó me disse isso ontem.
quando eu era pequena e minha mãe penteava meu cabelo, ela sempre dizia isso, que meu cabelo era jeitoso, como do meu pai. era sempre a frase completa: não era só "seu cabelo é jeitoso" nem "seu cabelo é como do seu pai".
jeitoso é o que eles querem dizer quando o cabelo não é encaracolado de tudo (como da minha mãe, cabelo ruim, como eles dizem), que não dá jeito, nem é liso de tudo, que fica escorrido e sem sal. é jeitoso, dá as voltas dele. aquela rebeldia de leve, mas ainda domável.
fui ficando assim com o tempo, como meu cabelo. ainda jeitosa, mas cada vez mais domável.
Assinar:
Postagens (Atom)